RESENHA 17/03/2018
A chuva deu uma trégua para nosso trabalho brilhar, mas não
se aguentou e veio molhar nosso chão faltando 10 minutos para o fim. Neste interim, nossas emoções foram fortes!
Começamos com ROSANA avisando que não poderia ir porque
estava bastante esgotada de uma semana incrivelmente produtiva. O motivo era
tão potente que ela recusou R$10,00 em uma aposta de que a aula seria
revigorante. Na torcida para que tudo se recomponha.
ELIANE já tinha avisado que não poderia comparecer, mas
acabou acompanhando as mensagens da lista de transmissão e deve ter corrido um
par de lágrimas pela perda. Temos certeza de que ela vai divar no próximo
encontro feito fez no primeiro.
FELIPE estava lá com o pai desde cedo, prontos para a
batalha. O menino que não estava conseguindo se firmar na aula anterior usando
um patins que mais parecia uma caixa de areia (sem ofensas aos donos, rs) foi
substituído por um patins profissional que deslizava tão facilmente que deixou
o menino cambaleando nos primeiros 10 minutos. No início queria voltar para o
patins velho, que o deixava mais seguro. Insistimos que a sensação de segurança
do outro patins só existia por que ela era quase tão agarrado quanto um tênis.
Sendo assim, ele precisaria lidar com as "pernas soltas", se quisesse
aprender a patinar. Foi só tirar dele a opção de desistir e não deixar que ele
mesmo dissesse que não dava conta para o resultado ser espetacular. No final da
aula ele já estava arrasando no exercício da barra.
BETÂNIA faz o papel do vinagrete... Sempre acompanhando o
marido e o filho, ela tem tanta cara de candidata a se divertir com patins que
não desistimos dela nunca. Para essa aula ela não experimentou a maravilha do
patins mas deixou claro nas entrelinhas que vai ser daqueles que reclamam que é
difícil, rs. Mesmo assim, vai ser um aprendizado em família tão bonito que não
haverá obstáculo que segure esses três.
GUILHERME SALLES e família já estavam se aprontando desde
cedo, e a disciplina da pontualidade também refletiu no restante da aula.
Guilherme tem bastante coragem e se arrisca bastante. Esse comportamento é
comum entre jovens e acaba fazendo com que o patinador faça de quase tudo, mas
quase nunca direito. Um ara leve e forte pode facilmente evitar uma queda ou
administrá-la. Isso leva à falta de cuidado técnico e à predileção pela
tentativa e erro. Estamos trabalhando a todo vapor com esse detalhe que falta!
Ao contrário de nosso jovem intrépido, temos a ANA CLÁUDIA,
que não é a rainha da coragem mas tem uma dedicação à técnica impressionante.
Ana é tão perfeccionista que a execução dela serve de modelo para cada coisa
que ela aprende... Mas como é cautelosa menina. Utilizando uma bermuda de
segurança com espuma por toda parte, cotoveleiras, joelheiras, munhequeira e
capacete, Ana só falta ir amarrada em um colchão. Essa patinadora metódica que
já é aluna desde as aulas particulares teve seu primeiro grande e inevitável
ganho nas aulas coletivas: INDEPENDÊNCIA. Forçada pelas circunstâncias, Ana
teve que usar seu ENORME arsenal de manobras e recursos para se virar na aula,
e o fez com maestria.
PATRÍCIA e CAROL chegaram cedo, Patrícia animada para a sua
estréia atrasada e Carol com medo dos efusivos cumprimentos do professor que
tem ataque de fofura. Patrícia tem o atrevimento do Guilherme e Ana tem a
cautela da Ana, mas no final todo mundo sobrevive. A mãe atrevida fez de tudo,
inclusive passou bem pela rápida revisão da aula anterior (que havia perdido
por causa do trabalho. Descobrimos que ela precisa colocar o glúteo médio para
funcionar, já que anda deixando o joelho girar para dentro e fazer seus
tornozelos formarem um perigoso triângulo. Mais adiante, na volta da família,
diagnosticamos uma necessidade de fortalecer a musculatura interna da perna
para sustentar uma pisada mais reta.
CAROL se esmerou no exercício mais difícil que é o das
barras. É difícil mas envolve base e precisamos fazer desde o começo.
Interessante ver como suas atividades físicas fora das aulas de patins estão
repercutindo em sua patinação e como a aula coletiva a colocou mais
independente pelo mesmo motivo que Ana.
NATALIA é tão silenciosa que pode matar alguém do coração se
quiser dar um susto de repente. Leve e forte, essa menina tem a estrutura ideal
para quem quer se dar bem na patinação. Menos destemida que Guilherme e menos
técnica que Ana, ela é a conciliação da turma. Realiza tudo com destreza e
raramente enfrenta dificuldade além da que a novidade imprime. Por ser mais
concentrada e disciplinada, Natália tem a vantagem do vigor muscular e a
desvantagem da rigidez para algumas articulações. Sendo assim, apresenta ombros
ligeiramente protusos (pra frente) a leva um pouco a lombar quando precisa
aumentar a amplitude da remada na patinação. Tudo isso a gente corrige com a
observação atenta e a mesma disciplina que causou o problema.
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