sexta-feira, 30 de março de 2018

Urban Básico Belvedere 2018

Para, para, para e assenta. Ouve essa que é boa. Mesmo que seja difícil acreditar, a gente conta uma história quando ela é incrível. A de hoje é de super heróis urbanos patinadores que enfrentaram a noite com rodas nos pés.


As altas expectativas para o evento de hoje foram superadas por todos nesta noite mágica no Belvedere. Fotos e vídeos nunca serão capazes de transmitir o que é colocar os patins na rua pela primeira vez. Ver o carro parado aguardando nossa travessia em massa, troca de pavimento, entrada pelas ruas do bairro e os olhares admirados de quem passa a pé pelas ruas...


Depois de uma acolhida calorosa e um cuidadoso credenciamento, partimos com o coração na mão pela primeira rua plana do trajeto. Um pouco escura e com pavimento inadequado, já foi o primeiro cartão de visita da modalidade urban. Ninguém se intimidou. Ao contrário, a velocidade de saída foi surpreendentemente alta e teve gente que teve que rebolar para acompanhar. Os acompanhantes a pé fizeram uma super caminhada dividida entre contemplar o que estava acontecendo, fotografar, filmar, ajudar quem precisava e se divertir também. Bikes, crianças, adultos, mulheres e homens juntos mantiveram-se coesos porque mesmo que fosse possível dar aquela esticada e ir mais à frente, bom mesmo era sentir o calor daquelas pessoas todas. Nossos organizadores trouxeram corações verdes que piscam, pulseiras de neon e fita de credenciamento fluorescente para que não faltasse brilho.

O meio do percurso foi atingido tão rapidamente que já podíamos sentir o gostinho do "já?". De trenzinho enfrentamos a primeira descida como bons mineiros que somos. O tal do "braço esticado" só é fácil mesmo para quem está olhando de fora, viu? Mas descemos divamente sem arranhões.

Um tombo aqui, outro ali, mas sempre juntos e sorridentes, chegamos à rotatória onde a Holla mais esperada do ano acontece para acordar os que dormem cedo por ali na cidade. De mãos dadas e sem poder nos conter de tanta emoção da linha de chegada próxima extravasamos numa holla gritada linda que a câmera só conseguiu rascunhar porque não pode gravar o espírito coletivo que podia ser sentido naquele lugar.

E para a reta final, os balões. Sim, o símbolo da festa da chegada trouxe para os que ficaram em nosso QG aqueles ares frescos e coloridos das emoções de todos que chegavam com todo aquele embolado lindo de sentimentos. Quem assistiu ao nosso retorno foi testemunha do que trouxemos de nosso misterioso passeio, que de tão simples parece bobo, e de tão incrível parece mentira.

Que cada um tenha levado para casa um pedacinho desse coletivo, e que nossos encontros nunca falhem em ser deliciosamente empolgantes, porque o patins nos pés não é nada sem a patinação no coração.

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