domingo, 22 de abril de 2018

Nossa tarde de patinação foi incrível.

Turma boa que não nega desafio e que está sempre sorrindo. Assim é fácil aprender, né?

O NÍVEL 1 fez um aquecimento super bacana, embora simples. A ideia era patinar levantando o joelho até a altura da cintura para expandir o controle sobre a sustentação de uma perna só. Na teoria é geralmente mais fácil, e não foi à toa que quase ninguém conseguiu direito, rs.


Não deu 10 minutos e já estava todo mundo descendo em trenzinho para a pirambeirinha. As caras de interrogação estavam divertidíssimas, mas nada de explicação. Foi só com os patinadores apostos no ponto médio daquela descidona que ficaram sabendo que era hora de subir aquilo. Subir uma rampa nos obriga a realizar movimentos ÚTEIS. Sair mexendo os pés de qualquer jeito pode funcionar no plano, mas não subida não tem perdão para o movimento mal engendrado.

E foi para a vitória que todos patinaram morro acima, até porque não tinha outro jeito. Na subida se esforçaram tanto que se esqueceram de perceber o quanto sua patinação evoluiu assim que chegaram na parte alta e mais plana. É assim mesmo: a gente evolui é nos sustos e dificuldades.

Já o NÍVEL 2 não teve muita sopa para tomar. Chegaram e já foram convidados a descer uma rampa leve que quase fez o povo varar parquinho a dentro. Falamos sobre VELOCIDADE DE SEGURANÇA e aprendemos que cada patinador tem a sua. Falando em velocidade de segurança, fomos direto para as técnicas necessárias para uma boa frenagem em T. 15 minutos de treino, o pessoal ainda estava cru e já fomos testar. 3 minutos de teste, uma descidinha e já fomos todos desafiados a um passeio pela rua.

Provavelmente esse pessoal já teria reclamado horrores da correria e falta de tempo de assimilar, como se não tivessem a semana toda para isso. Mas nem isso tiveram. O sinal estava aberto para pedestre e tivemos que sair correndo para a travessia.

Do outro lado a famigerada calçada portuguesa. Patina e o patins não vai; tenta parar e o patins anda. É assim que a gente vive pelas calçadas de BH graças aos nossos saudosos lusitanos. Ninguém reclamava, mas era engraçado ver tanta gente emprerrada em 20 metros de caminho até a próxima travessia. Dois tombos de bunda bem amortecidos para carimbar o final da trilha luso-tortuosa e já estávamos desbravando o asfalto rumo ao MC Donald's. Quem passa ali a pé sabe que é coisa de trocar esquinas a distância entre a praça e o fast food mais próximo. Mas de patins, meu caro, a coisa muda demais. Subida emocionante e chegada triunfal, com direito a carro buzinando na espera de que completássemos a fatídica subida do meio fio alto que coroa nossa chegada.

No MC Donald's ainda tivemos que subir as escadas até o andar de cima para sentir como é o passeio completo, e depois de um bate papo instrutivo sobre os elementos da arquitetura urbana começamos a voltar. Começamos, porque a volta não era coisa fácil não. Na subida era tanta informação que ninguém pensou em como seria voltar morro abaixo. Já movidos pelo clima da noite de desafios esses meninos e meninas de fibra se lançaram na descida de calçada portuguesa sem medo, e o resultado foi uma tremedeira coletiva engraçada.

A chegada foi uma vitória, e o encerramento foi lindo. Mais um fim de sábado incrível!

Semana que vem tem mais!

Nenhum comentário:

Postar um comentário